Repetição.
Desproporcional.
Coração aflito
Insanidade, garganta
Secura
Boca, sexo
Ditadura. Tu
Contra tu.
Líquido!
Preciso de líquido!
Quem ganha?
Determinação
Pausa
Música
Des
Caso
Falha
Seca o coração
De tanto que corre
Democratas de merda!
Falta
Eros
Falta o Eros
Que me assalta
Presente de amigo
Conforto
Canal
Lateja
Abandono
Gosto
Bate mais
Já disse que gosto
Bate porra!
Faz sangrar
até o fim
Num golpe, por favor
Passo final
Precipício
Salta, salta, salta
Quarta-feira
segunda-feira, novembro 24, 2008
sábado, novembro 15, 2008
DESESPERO
DESESPERO I
Fome
Não quero comer
Pelos fios magros do meu corpo
adentraste meu desgosto
de saber que não há
como você alguém pra amar
Então pra que?
Escrever poemas?De que me servem?
Essas cabeças de gatos
Frio. 40 graus
limiares
simultâneos
dependência
Verde
vila
Ana
É tão pegajoso
Poesia-criolina
queima
arde
invade
DESESPERO II
Molecular
Era essa a palavra
que escapou
outro dia
Sinto
esse vai vem
que emana
do canto das sílabas
Curva
onda
oscilação
QUEBRA
Infinito
Escuro
úmido
Desespero, terceira vez
Que os cantos
deuses
orixás
celebrem
solo seco
Fome
Não quero comer
Pelos fios magros do meu corpo
adentraste meu desgosto
de saber que não há
como você alguém pra amar
Então pra que?
Escrever poemas?De que me servem?
Essas cabeças de gatos
Frio. 40 graus
limiares
simultâneos
dependência
Verde
vila
Ana
É tão pegajoso
Poesia-criolina
queima
arde
invade
DESESPERO II
Molecular
Era essa a palavra
que escapou
outro dia
Sinto
esse vai vem
que emana
do canto das sílabas
Curva
onda
oscilação
QUEBRA
Infinito
Escuro
úmido
Desespero, terceira vez
Que os cantos
deuses
orixás
celebrem
solo seco
terça-feira, novembro 04, 2008
DES CASO
DES CASO
Visceral encantadora de homens e mulheres,
Vê forte, machuca.
Tritura os ossos,
Saio viva.
Choque cruel.
Corpo frio que
a vida convoca
A nós, mortais
Noites voláteis
Cansadas
Ultimo respiro
Ar voyer que sopra desejo
A noite, só a noite e não o dia,
traz as corujas cantantes
Um passeio. Como? Onde?
Lugar encantado.
Entreguei o meu cantar.
Onça de garras
pudle de madame
Razão covarde
Egoísta
Recalquei consciente
Fui ao castelo
Fui má
Sou boa
Garras de cetim
E tu, minha puta
Que não vive
A visceralidade que vês
Imploras, assalta-me
Não resisto
Me drogo
Manhã.
Luz branca
Ofusca a respiração
Tímida
Decidida
Brinquedo romântico da cidade
Rasgam-se sedas
Tu rasga-me
Estúpida
Mal amada
Conquista barata
Saco preto à noite
Passa o homem
E o caminhão
Fedor
LUZ!
O castelo é invadido
O cocheiro lhe abriga
Humilde e modesta
Princesa se recolhe, feliz
Agarra-me pelos olhos
e rasga a retina
Pronto, estou cega
Agora só os outros sentidos
Somos mortais princesa
Melhor, sou mortal
Tenho medo dos imortais
Como você
Temo não ter forças
Sangue final
Cheque
Sorte de principiante
Te enganas
sou maior
buraco
Compreensão
Cuidado
Mãe de primeira viagem
Cesariana
Escrava
Bruxa
Fui humana
Tu querias a onça
Atiçou com a lingua
Virei
E vi tu gritares
E escorrer suor
Têmperatura mercurio
Sonho
Tarde
Patos
Patas
Coqueiros
de Ibirapuera
Jóias raras
Visceral, de novo
Agora mais, e agora?
Cabeça no enlace
Baile de galas
Princesa no salão
Réles transparentes
Pobre mais limpinha
Cago
E tu lambes
com a línguia portuguesa
Quer mais do sujo
mas o sujo daqui é foda
Tens medo
Recuas
Pedido silêncioso
Bruxa, de novo
Cega,
retinas no chão
Noite.
Sempre noite
Lobisomens
Lua cheia
Uivos
Têmperatura platônica
..............................
Sonho
Manhã
Luz do apocalipse
Now!
Vazio
Envelhecimento
Morte
Inferno e Purgatório
Sua diaba
Cidades
Loucas e surdas
Curvas
Linhas retas
Vida entorta
Não há Sol hoje
Só lá no Japão
Envelhecimento
LUZ!
Corpo drogado
Tranca a escuridão
Compra o desespero
E paga, ajoelha
Levanta
Fecha o caderno
E pinta a capa
Visceral encantadora de homens e mulheres,
Vê forte, machuca.
Tritura os ossos,
Saio viva.
Choque cruel.
Corpo frio que
a vida convoca
A nós, mortais
Noites voláteis
Cansadas
Ultimo respiro
Ar voyer que sopra desejo
A noite, só a noite e não o dia,
traz as corujas cantantes
Um passeio. Como? Onde?
Lugar encantado.
Entreguei o meu cantar.
Onça de garras
pudle de madame
Razão covarde
Egoísta
Recalquei consciente
Fui ao castelo
Fui má
Sou boa
Garras de cetim
E tu, minha puta
Que não vive
A visceralidade que vês
Imploras, assalta-me
Não resisto
Me drogo
Manhã.
Luz branca
Ofusca a respiração
Tímida
Decidida
Brinquedo romântico da cidade
Rasgam-se sedas
Tu rasga-me
Estúpida
Mal amada
Conquista barata
Saco preto à noite
Passa o homem
E o caminhão
Fedor
LUZ!
O castelo é invadido
O cocheiro lhe abriga
Humilde e modesta
Princesa se recolhe, feliz
Agarra-me pelos olhos
e rasga a retina
Pronto, estou cega
Agora só os outros sentidos
Somos mortais princesa
Melhor, sou mortal
Tenho medo dos imortais
Como você
Temo não ter forças
Sangue final
Cheque
Sorte de principiante
Te enganas
sou maior
buraco
Compreensão
Cuidado
Mãe de primeira viagem
Cesariana
Escrava
Bruxa
Fui humana
Tu querias a onça
Atiçou com a lingua
Virei
E vi tu gritares
E escorrer suor
Têmperatura mercurio
Sonho
Tarde
Patos
Patas
Coqueiros
de Ibirapuera
Jóias raras
Visceral, de novo
Agora mais, e agora?
Cabeça no enlace
Baile de galas
Princesa no salão
Réles transparentes
Pobre mais limpinha
Cago
E tu lambes
com a línguia portuguesa
Quer mais do sujo
mas o sujo daqui é foda
Tens medo
Recuas
Pedido silêncioso
Bruxa, de novo
Cega,
retinas no chão
Noite.
Sempre noite
Lobisomens
Lua cheia
Uivos
Têmperatura platônica
..............................
Sonho
Manhã
Luz do apocalipse
Now!
Vazio
Envelhecimento
Morte
Inferno e Purgatório
Sua diaba
Cidades
Loucas e surdas
Curvas
Linhas retas
Vida entorta
Não há Sol hoje
Só lá no Japão
Envelhecimento
LUZ!
Corpo drogado
Tranca a escuridão
Compra o desespero
E paga, ajoelha
Levanta
Fecha o caderno
E pinta a capa
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