Trem, limite do silêncio
trêmula, a mão executa
portas se abrem
ninguém sai.
Luzes brancas; éter
várias cores, várias caras
uns de pé, outros dançam
tempo por trilhos
Conversas, cabelos
bolsas, unhas feitas
mapas, imagens velozes
bolor nos corredores
Partida e ponto final
retorno para o início
de um lado ao outro
do outro para um lado
Olhares perdidos
ninguém vê nada
momentos vazios
mergulho em si
Perto da partida
corpo atento
ao badalo da voz
se vai, trocar de trem.
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