Perdi a contagem do tempo,
pra chorar agora
fico olhando o sol
partir, as horas
Ainda bem que não tenho pratos
que não como gatos
e que sou livre
dentro desta prisão
Queria mesmo era partir
o espaço entre o sim e o não
você em nada
nado em vão
Queria a minha cama
onde choro
lágrimas sempre secas
e molho só o sonho
Arrancar seus cabelos
pendurar na porta da entrada,
como coisa de bichos sabe.
deixar-te-ei ali, intocável, embaussa-amável.
Assim não fugirias
e eu sairia
em busca
de comida
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