Na descida
vejo melhor
a mata
que nasce nas águas
vidas, minas
à neblina
minha entrega
tato, sentido mais fino
na cegueira branca de um ensaio
Nas pontas dos dedos
fricções de um mundo
fugido
imaculado
à aspereza da descoberta
lingua ferida
de gatas
da pátria
Punhos soltos
ossos no chão
e a entrega
no cerrado
Semente na boca do peixe
mata nas rachaduras
estrias abertas
a entrega, um portão
Ao final da ponte
um terremoto
não se volta
a entrega não cabe na nuca
Não posso, não posso
um passo pra trás
penhasco
com o bebê no colo
Roupa pendurada
galho balançando
linha tênue
a entrega respira
A lua escondida em lágrimas
fecha o tempo da espera
entrega tudo
que o sono entrega a palavra.
vejo melhor
a mata
que nasce nas águas
vidas, minas
à neblina
minha entrega
tato, sentido mais fino
na cegueira branca de um ensaio
Nas pontas dos dedos
fricções de um mundo
fugido
imaculado
à aspereza da descoberta
lingua ferida
de gatas
da pátria
Punhos soltos
ossos no chão
e a entrega
no cerrado
Semente na boca do peixe
mata nas rachaduras
estrias abertas
a entrega, um portão
Ao final da ponte
um terremoto
não se volta
a entrega não cabe na nuca
Não posso, não posso
um passo pra trás
penhasco
com o bebê no colo
Roupa pendurada
galho balançando
linha tênue
a entrega respira
A lua escondida em lágrimas
fecha o tempo da espera
entrega tudo
que o sono entrega a palavra.
Sem comentários:
Enviar um comentário